Ainda não foi desta vez que o Governo do Estado e os servidores estaduais da educação chegaram a um acordo para o fim da greve iniciada no último dia 9 de julho.Em audiência marcada pela sua curta duração, apenas dez minutos, os servidores da educação alegaram que o Governo não apresentou nenhuma novidade e decidiram manter o movimento grevista.O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE-RN) em Mossoró, Aldeirton Pereira, diz que ao invés de apresentar novas propostas para tentar encerrar a greve, “o Governo do Estado fez foi retroceder em alguns pontos que já estavam com negociações adiantadas”.Segundo Aldeirton, o Governo já tinha acenado com a formação da comissão do plano de carreira dos funcionários de escola, pessoal de apoio, e com as promoções vertical e horizontal, “mas agora voltou atrás na primeira questão e diz que só discuti as promoções após a aprovação do piso salarial nacional para educação”. “O problema é que esse piso ainda está sendo discutido no congresso e só deve ser aprovado no próximo ano”, reclama.O sindicalista diz também que o Governo diz que não tem como dá o reajuste de 29% proposto pelos servidores. “Além disso, o Governo diz que vai continuar cortando o ponto dos servidores que não estiverem em sala de aula”.Aldeirton diz que a posição do Governo mostra que no Estado não existe um programa voltado para a educação. “Ficamos em último lugar na última pesquisa realizada pelo Ministério da Educação e com essa imposição do Governo a situação só tende a piorar”, diz, lamentando.Hoje a greve dos servidores da educação está completando 25 dias.
Fonte: Jornal de Fato
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