Servidores do INSS acham insuficientes as 8.300 vagas
29/08/2007
Enquanto o Ministério do Planejamento analisa o pedido do ministro da Previdência, Luiz Marinho, de abertura de concurso para 8.300 vagas em todo o Brasil, destinado ao INSS, a Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps) destaca a importância da seleção e sinaliza para a defasagem do pedido."A oferta de 8.300 vagas parece muito, mas não é. Calculamos um déficit atual de 12 mil servidores no país inteiro", aponta o presidente nacional da Anasps, Paulo César de Souza. A intenção do governo é de preencher as vagas até 2010, começando por 2 mil já neste ano.Seriam 2.151 vagas para analista do seguro social (antigo analista previdenciário) e 6.171 para assistente técnico (antigo técnico previdenciário), que são cargos que requerem os níveis superior e médio, respectivamente. As remunerações são de R$2.269 (assistente) e R$2.870 (analista), valores que incluem gratificações e o auxílio-alimentação, de R$143. Os servidores recebem ainda auxílio-transporte e a jornada semanal de trabalho é de 30 horas.Embora o plano de ações prioritárias do INSS tenha foco no Rio e em São Paulo, a situação de Brasília também merece destaque, pelas dificuldades de recursos humanos, segundo Paulo César de Souza. Ele aponta que a população da capital federal tem aumentado muito, fazendo crescer a demanda nas agências. "Para se ter uma idéia, o contingente populacional de Brasília hoje já equivale ao número que seria esperado em 2030", afirma. De acordo com o presidente da Anasps, a grande carência de funcionários se deve muito à mudança da capital do Brasil, do Rio para Brasília."A maior parte dos servidores que se aposentaram aqui são oriundos do Rio e a reposição desse pessoal não aconteceu pela falta de concursos e vagas insuficientes", considera ele, que aponta ainda a grande migração de pessoas que chegam a Brasília por motivo de trabalho, principalmente por aprovação em concurso público. Para Paulo César de Souza, a capital tem poucos postos de atendimento do INSS e, por isso, deveria receber parte das novas agências especializadas em benefício por incapacidade, que forma instaladas basicamente no eixo Rio-São Paulo, este ano. Tais unidades se destinam também a Porto Alegre, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.Outro problema apontado pelo presidente da Anasps, que reforça a urgência de um concurso, é a perda de 3 mil servidores (assistentes e analistas), que foram trabalhar com fiscalização, na estrutura da Super-Receita. "Não foram apenas os fiscais previdenciários que migraram, também perdemos esse número grande de assistentes e analistas, responsáveis diretos pelo atendimento ao usuário nas agências", diz.
29/08/2007
Enquanto o Ministério do Planejamento analisa o pedido do ministro da Previdência, Luiz Marinho, de abertura de concurso para 8.300 vagas em todo o Brasil, destinado ao INSS, a Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps) destaca a importância da seleção e sinaliza para a defasagem do pedido."A oferta de 8.300 vagas parece muito, mas não é. Calculamos um déficit atual de 12 mil servidores no país inteiro", aponta o presidente nacional da Anasps, Paulo César de Souza. A intenção do governo é de preencher as vagas até 2010, começando por 2 mil já neste ano.Seriam 2.151 vagas para analista do seguro social (antigo analista previdenciário) e 6.171 para assistente técnico (antigo técnico previdenciário), que são cargos que requerem os níveis superior e médio, respectivamente. As remunerações são de R$2.269 (assistente) e R$2.870 (analista), valores que incluem gratificações e o auxílio-alimentação, de R$143. Os servidores recebem ainda auxílio-transporte e a jornada semanal de trabalho é de 30 horas.Embora o plano de ações prioritárias do INSS tenha foco no Rio e em São Paulo, a situação de Brasília também merece destaque, pelas dificuldades de recursos humanos, segundo Paulo César de Souza. Ele aponta que a população da capital federal tem aumentado muito, fazendo crescer a demanda nas agências. "Para se ter uma idéia, o contingente populacional de Brasília hoje já equivale ao número que seria esperado em 2030", afirma. De acordo com o presidente da Anasps, a grande carência de funcionários se deve muito à mudança da capital do Brasil, do Rio para Brasília."A maior parte dos servidores que se aposentaram aqui são oriundos do Rio e a reposição desse pessoal não aconteceu pela falta de concursos e vagas insuficientes", considera ele, que aponta ainda a grande migração de pessoas que chegam a Brasília por motivo de trabalho, principalmente por aprovação em concurso público. Para Paulo César de Souza, a capital tem poucos postos de atendimento do INSS e, por isso, deveria receber parte das novas agências especializadas em benefício por incapacidade, que forma instaladas basicamente no eixo Rio-São Paulo, este ano. Tais unidades se destinam também a Porto Alegre, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.Outro problema apontado pelo presidente da Anasps, que reforça a urgência de um concurso, é a perda de 3 mil servidores (assistentes e analistas), que foram trabalhar com fiscalização, na estrutura da Super-Receita. "Não foram apenas os fiscais previdenciários que migraram, também perdemos esse número grande de assistentes e analistas, responsáveis diretos pelo atendimento ao usuário nas agências", diz.
Fonte: 100% Concursos
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