terça-feira, 19 de maio de 2009

Denúncia de Irregularidades

Candidatos denunciam irregularidades em concurso




BARAÚNA - Uma verdadeira bagunça, foi como o concurso público realizado no domingo passado na cidade de Baraúna foi descrito pelos candidatos que participaram das provas do certame. Falta de infra-estrutura e atrasos foram alguns dos problemas listados pelos estudantes, que entrarão na Justiça pedindo cancelamento do certame.Os candidatos Antônio Eilson Sales, Maria Sônia de Lima Alves e William Martins Feijó procuraram a GAZETA para denunciar o descaso que presenciaram no domingo passado. Os três fariam as provas na sede do Peti do centro da cidade. "O começo de toda a bagunça foi logo com o horário de abertura dos portões que ocorreu somente às 7h55, e o pior foi que o fechamento que deveria ser às 8 horas não ocorreu e tinham candidatos entrando às 9 horas. O horário para fechar era às 8 horas", denunciam.Outra falha descrita por eles é que não havia fiscais presentes antes da entrada dos candidatos. "Nós entramos e tivemos que ficar esperando o pessoal da empresa chegar, o que ocorreu depois das 9 da manhã. É um absurdo", destacam.Depois da confusão dos horários, os estudantes tiveram que disputar carteiras, já que não havia número suficiente para todos. "Foi uma total falta de estrutura. Não era uma prova individual porque a sala era minúscula e nós ficamos amontoados um ao lado do outro. Era uma prova em grupo", disseram.Os três fazem outra denúncia afirmando que as provas do certame chegaram num carro descaracterizado, e sendo levadas por uma pessoa que também não trazia nenhuma identificação, como um crachá, por exemplo. Nas salas os fiscais também não portavam crachás.Após várias reclamações, os candidatos que estavam prestando as provas no Peti decidiram que não continuariam a respondê-las e exigiam a presença de alguém responsável para solucionar os problemas. Depois de alguns minutos o presidente da comissão organizadora resolveu cancelar as provas do local e prometeu que elas seriam realizadas numa outra data. "O que aconteceu foi uma total falta de respeito. Esse concurso não tem a mínima condição de ser levado a sério. Iremos à Justiça e ele terá que ser cancelado".Além de toda a falta de estrutura, eles disseram ainda que as provas destinadas à contratação de profissionais de várias áreas foram realizadas no período da manhã, e à tarde, só que os candidatos que prestariam o exame na parte da tarde responderam às mesmas provas de disciplinas em comum que o pessoal da manhã. "Tinha gente lá com os gabaritos e dando graças por já terem visto as provas. É um absurdo", denunciam.A empresa Concsel, responsável pela realização do concurso, através de um representante, informou aos candidatos do Peti que provavelmente aplicará novas provas no dia 6 de junho.

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