quarta-feira, 20 de maio de 2009

Provas de concurso público serão reaplicadas em Baraúna

BARAÚNA - A Prefeitura Municipal de Baraúna decidiu adiar o concurso público realizado na cidade no domingo passado. O prefeito Aldivon Nascimento bateu o pé para reaplicar as provas, visto que a empresa Concsel Concurso e Seleção de Pessoal Ltda., responsável pelo certame, não queria realizar os exames novamente. A empresa ainda não divulgou a data dos novos exames.De acordo com o presidente da Câmara Municipal Marcos Rosado, conhecido como Marquinhos Churrasco, a empresa estava se recusando a reaplicar todas as provas alegando que havia necessidade apenas de aplicar novamente as avaliações em duas turmas que diante da falta de estrutura no dia do concurso se recusaram a responder as provas. Conforme o vereador, cerca de 700 pessoas deixaram de fazer as provas no domingo, dia 17.O prefeito Aldivon recusou a proposta da empresa e exige que todos os candidatos inscritos façam as provas novamente, desta vez com a devida estrutura para serem bem atendidos e acomodados.Um grupo de inscritos procurou a GAZETA na segunda-feira passada indignado com o tratamento recebido durante o certame. Segundo eles, a falta de infraestrutura foi generalizada, além de denunciarem os atrasos nos horários de abertura e fechamento dos portões de acesso dos candidatos.Outra falha descrita por eles é que não havia fiscais presentes antes da entrada dos candidatos. "Nós entramos e tivemos que ficar esperando o pessoal da empresa chegar, o que ocorreu depois das 9 da manhã. É um absurdo", destacam.Depois da confusão dos horários, os estudantes tiveram que disputar carteiras, já que não havia número suficiente para todos.Os candidatos fizeram outra denúncia afirmando que as provas do certame chegaram num carro descaracterizado, e sendo levadas por uma pessoa que também não trazia nenhuma identificação, como um crachá, por exemplo. Nas salas os fiscais também não portavam crachás.Após várias reclamações, os candidatos que estavam prestando as provas no Peti decidiram que não continuariam a respondê-las e exigiam a presença de alguém responsável para solucionar os problemas.Segundo Marcos, mais de 5.500 candidatos foram inscritos para disputar vagas disponíveis pela Prefeitura nas áreas de Pedagogia, Enfermagem, Agente de Serviços Gerais, Medicina e outras especialidades.

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